Sunday, April 15, 2007

Hong Kong

Luzes, gente, vida, anúncios, sinais luminosos, viadutos, rés-do-chão, primeiro andar, arranha céus, vistas, praia, campo, cidade, noite, hotéis, luxo, mar, ferry, tram… que cidade…

Pouco tem de Chinês, muito tem de ocidental, western. O movimento é constante, nunca nos sentimos sós na rua. A música é-nos dada pelo jogo das luzes entre os edifícios, representando todas as formas geométricas possíveis, com arestas de lâmpadas que reflectem nos prédios vizinhos, encandeando-nos em cada passo. Mesmo de dia, os prédios que se encontram no céu criam o nosso andar oblíquo, mantendo-nos impressionadas com tanta arquitectura diferente, dinâmica, espelhada.

Depois de uma semana calma na pequena cidade de Macau, a agitação de HK apanha-nos numa corrida à cidade sem querer parar à descoberta em cada minuto. Um cidade reconstruída quase do zero há um século atrás, não guarda com orgulho qualquer vestígio das ex-colónias.
Os dois andares possíveis de andar a pé são acompanhados pelos eléctricos e autocarros. O pequeno espaço terreno é transformado em toda a cidade em 2, podendo aceder a tudo no chão ou no primeiro andar… As passadeiras que atravessam os prédios deixam-nos percorrer toda a cidade se
m pisar onde pisam os carros, sem nunca precisar de perguntar direcções pois tudo está perfeitamente indicado.

Pontos de vista são vários, de uma cidade enterrada no meio das montanhas. Subimos como qualquer turista para fotografar mais um postal igual a tantos. O tempo não ajudou, não estava o ambiente perfeito, as fotografias ficam para depois, ou ficam apenas para mais tarde recordar, sem sequer me dar muita hipótese de treinar a focagem e a luz perfeita para paisagens, sem sequer poder exibir a minha nova máquina que tanto tem para me ensinar… mas a sensação ficou expressa na memória, a cidade é imponente… à noite as luzes atravessam qualquer capacete de nuvens ficando mais possível a foto!

No segundo dia, depois de deslumbrarmos a vista do Peak, ponto alto na ilha principal de HK, e o não tão magnifico pôr do sol por culpa do tempo, atravessamos para o outro lado, Kowloon, para ver o outro panorama da cidade. Apanhámos o metro que em dois minutos nos deixou do outro lado do mar. Subimos ao 28º andar do edifício do Hotel Península. O bar foi criado pela imaginação de Philip Stark, mais moderno que o próprio moderno. A vista é incansável, não está um segundo sequer estática. Lasers verdes e brancos atirados dos topos dos prédios como que numa competição, e onde as diferentes luzes que cada edifício oferece iluminam as montanhas que envolvem a cidade, deixando o mar às cores e o céu como se fosse dia.
Entramos no elevador que nos dá acesso ao bar… Uauauh! Revestido de algo para nos fazer crer que é madeira, com 4 luzes em cada canto do tecto, que começam por ser brancas e ao aproximarmo-nos do andar destino baixam a intensidade e
mudam para um cor-de-laranja igual ao que encontramos quando se abrem as portas de acesso ao bar, que pormenor… que pormaior! Subimos e descemos vezes sem conta, abusando da máquina para apanhar todos os efeitos possíveis, saloias na cidade grande!
Depois de várias viagens ao andar 28 do hotel procurámos a melhor forma de voltar a casa. Alguém nos indica o Ferry e o caminho até ele. Mais um abuso da máquina, que vista! A dança entre as diferentes luzes dos imensos altos edifícios embalava-nos os olhos… Esta foi talvez a melhor vista! Aqui sim, pude aprender um pouco mais de fotografia em movimento. Sendo ainda muito amadora, já lhe vou ganhando o gosto. Com os
ensinamentos da Carmo, e muita, muita prática, talvez consiga chegar ao fim da viagem com fotografias ligeiramente fora do standard.

Outro dos nossos programas para o dia foi a procura da baía de Stanley, zona de estâncias balneares onde a praia e as montanhas se juntam criando paisagens de puxar a máquina. O Autocarro que apanhámos levava-nos até um ponto, a caminho do qual nos regalamos com inúmeras praias, que tentámos apanhar na corrida até lá através do vidro do autocarro… Edifícios que tocam o céu surgem de pequenos planaltos nas grandes montanhas que envolvem a praia. O crescimento vertical supera o pequeno espaço do solo das ilhas que compõem Hong-Kong!

Segue-se Xangai...

Beijinhos

Até logo!

8 comments:

constipado said...

bjs

MRA said...

Ainda não tive tempo de ler com atenção, apenas consegui passar os olhos... depois de ler voltarei

bj

ps: a avó diz que hoje teve um pesadelo com vocês... estavam carecas, por isso cuidado com os piolhos!

Anonymous said...

Ola rita.
Adorei os lenços e a t-shirt, que acabou por ficar para mim porque está minima ao António, obrigada.
Chegamos no domingo a portugal.
já estamo todos cheios de saudades.
O blog está muita giro, principalmente a fotografias.
beijinhos
Francisca

teresinha said...

beijinhos Às duas viajantes! com muitas saudades...

prima teresinha

Anonymous said...

BEMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM !!!!!!!!
Q espectaculo!! A fasquia agora está alta... vê lá as fotografias que tiras!!

Beijinhos catia

Anonymous said...

simplesmente demais!!!

TAMBEM LÁ QUERO IR!!!!!!!!!!!!!!!

beijos!

piocas

Anonymous said...

Continuas em grande...
Muitos beijinhos, estamos cheios de saudades.
Ana, clem, vasco e António

Anonymous said...

Dra Rita

Não páras de me surpreender! A tua prosa tem-me levado contigo .

beijos
xico