A cidade de Calcutá e uma cidade suja, barulhenta e confusa. Mal chegamos deparamo-nos com um transito caótico, muita gente, pouca organização, ninguém olha para ninguém, vai cada um por si preocupado apenas em desviar-se do próximo, ou melhor, fazer com que o outro se desvie ao som da buzina. E como se estivéssemos numa hora de ponta constante, naqueles dias em que só se ouvem buzinas. Bom, a verdade e que eu já nem as oiço, ao fim de uns dias é música para os meus ouvidos. Atravessar a estrada é uma aventura. Regras de prioridade não existem. Nem estas nem quaisquer outras. Sentimos que somos atropelados a todo momento, mas seria um caso único se isso acontecesse, ninguém bate em ninguém, nada de mal acontece, talvez seja por causa de tanta buzina...
A desarrumação da cidade surpreende-me constantemente, todos os dias há uma situação nova, todos os dias há alguma coisa que me surpreende. Os homens que tomam banho na rua, o lixo que esta espalhado, o transito, uns táxis–motos que cada vez que abrandam entra mais uma pessoa, o transito, as motos que andam a uma velocidade louca com um equilíbrio fantástico, sem nunca bater em ninguém mas de mão na buzina, o transito, pessoas na rua que nos cumprimentam com um sorriso mas sem nos conhecer de lado nenhum, o transito, os olhares assediantes dos jovens fashion da cidade, enfim, uma mistura de situações que me prendem a atenção ao andar na rua, todos os dias.
A desarrumação da cidade surpreende-me constantemente, todos os dias há uma situação nova, todos os dias há alguma coisa que me surpreende. Os homens que tomam banho na rua, o lixo que esta espalhado, o transito, uns táxis–motos que cada vez que abrandam entra mais uma pessoa, o transito, as motos que andam a uma velocidade louca com um equilíbrio fantástico, sem nunca bater em ninguém mas de mão na buzina, o transito, pessoas na rua que nos cumprimentam com um sorriso mas sem nos conhecer de lado nenhum, o transito, os olhares assediantes dos jovens fashion da cidade, enfim, uma mistura de situações que me prendem a atenção ao andar na rua, todos os dias.
Os dias são passados entre a Mother House, onde dormimos, as casas da Madre Teresa, onde trabalhamos e Sudder Street, a zona onde estão os voluntários quando não estão a trabalhar. O encanto de aqui estar passa apenas por este dia a dia de constantes trocas de experiências com as pessoas com quem vamos convivendo, voluntários ou não, com a cumplicidade entre elas. Conhece-se muita gente, com historias de vida diferentes, cada uma com o seu encanto. Uma troca muito boa. Mesmo os próprios indianos são pessoas muito simpáticas, há sempre uma troca de sorrisos, um olá.
Como será em Delhi? Será Delhi também desarrumada e suja? Irei eu encontrar um cantinho como este de Kolkata? A ver vamos.
Ate Logo.
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