Thursday, April 26, 2007

Uma semana diferente - Shanghai

A sorte e a oportunidade convidaram-me um dia a fazer uma volta ao mundo, sem grandes filosofias sobre se estaria certo ou não enveredar numa aventura destas decidi, e em boa hora decidi, seguir este curso que a vida me propunha. Numa viagem longa como esta, a percorrer o mundo de país em país, numa constante descoberta de novos povos, novas formas de viver, novas formas de falar e de se relacionar com os pátrios, a incessante busca de cultura torna-se tão urgente como a vontade de “andar a pé” ao sabor do ritmo local. Em Shanghai foi isso que vivemos! A cidade de noite e de dia…

A chegada aqui não foi rápida, 24h passadas num comboio pareciam não ter fim. Não fosse a simpatia chinesa, que se fez notar na primeira troca de empatia logo ao entrar no comboio, iriam ser longas e duras horas… Mas tudo se atura quando a vontade é forte.
A recepção foi a melhor… os 3 marialvas do 2405 de Xi Zang Nan Lu, António, João e Luís, são uns anfitriões de luxo. Receberam-nos como melhor não podíamos imaginar. Sem antes perceber que tínhamos chegado à capital económica da China, já a cidade e a sua vida social nos eram intimas… na primeira noite percorremos as encadeadas festas, sem saltarmos nenhuma, com os nossos cicerones mostrando-nos as maravilhas de Shanghai by night.

Visitar cada cidade, cada lugar, cada aldeia, como se no fim voltássemos para casa, tendo esta sido apenas uma paragem na nossa costumeira diária pouco tem a ver com esta forma de viajar em que a rotina e a escapadela trocam posições… Quando pensamos que estamos apenas uma semana numa cidade grande como Shanghai, onde a vida passa a correr, onde a China e Ocidente se encontram para relações económicas, mas onde apesar de tudo ainda se vão vendo muitas tradições a mexerem as ruas, pensamos que a cultura que procuramos, o turismo que queremos fazer passa por sentir esta azáfama que a cidade oferece, tão parecida, mas tão diferente daquela que conheço. Ao andarmos nas ruas, com destino incerto ou à procura dele, tropeçamos em acontecimentos citadinos curiosos, que nos divertem e não deixam esquecer a cidade em que foram vividos.

Yu Yaun Garden apareceu no nosso caminho de casa, atrasando a nossa chegada. Largada a avenida avistamos um pagode ao fundo, que se junta a outro e a outro, até não haver telhados que não estes. Porta sim porta também se vê uma lojinha chinesa, muito bem arranjada, obrigando a tirar a máquina a cada olhar…

Mas para compras típicas, típicas, o melhor é poder regatear na rua com os chineses que vendem o que têm de mais antigo e tradicional exposto todos os dias nas bancas de toldo azul. Também perdido no meio dos prédios, já só reduzida a uma rua, o mercadinho das antiguidades foi por nós decidido visitar.

Um jardim que até já era nosso conhecido por ser cenário de um dos pontos de paragem obrigatória da noite, o famoso Barbarossa, parecia de dia ter um encanto ainda mais especial. “Não” foi uma palavra impossível de dizer àquele olhar delicioso que expressava junto com o sorriso e ainda acompanhado de uma exibição de inglês longe do fluente, mas orgulhosamente autodidacta, a vontade de nos desenhar tal e qual somos. Foi impossível resistir… Assim ficámos. Tal e qual somos!


Depois dessa noite seguiram-se tantas mais. O grupo de portugueses em Shanghai é enorme, todo totalmente uno, ou não fossem verdadeiros tugas! São mais do que animados e sempre prontos para um bom programa, sempre preocupados em nos integrarem nesta cidade da qual quase se orgulham como se fosse a sua. Jantar Português com bacalhau e farinheira foi outro dos eventos a que felizmente não pudemos escapar. Seguindo-se uma sumptuosa recepção à tailandesa, em casa dos Cônsules, que, não bastando a organização do jantar ainda nos receberam majestosamente em sua casa por um fim de semana, que se prolongou um pouco pois perdemos o comboio para Pequim… Estava difícil a saída de Shanghai!
Esta zona, Xin Tian Di, é um bairro recuperado de antigas casas xangaienses, hoje transformadas em bares, restaurantes e lojas, local de atracção turística, mas muito simpático para passear. Seguindo a cidade em direcção incerta, andando entre ruas e ruelas, entramos em vielas estreitas carregadas de bancas que transbordam para cima da rua a vender fruta fresca ou comida feita ali mesmo, e saímos em avenidas largas cheias de trânsito, carros, polícias sinaleiros para peões, arranha céus do outro lado… A mistura entre o antigo típico e o novo moderno é vivida ao dobrar de cada esquina.

Todas as noites andávamos pela cidade como se já fosse nossa conhecida há anos. Até uma ou outra palavrinha em chinês, (ensinada pelos nossos amigos que já arranham muito desta língua impossível) já surgia para enriquecer as indicações dos cartõezinhos dados ao taxista com a direcção do destino… A atracção noctívaga desta cidade deixa-nos sem mãos a medir para atingir o ponto de equilíbrio… Não é possível igualar a procura à oferta numa semana, e bem que tentámos… Muitos dos sítios são no Bund, avenida marginal onde edifícios menos altos acompanham o rio, aproveitando janelas rasgadas e varandas largas para um copito ao luar e ao som das luzes…

Também de dia se deambula e muito bem neste passeio ladeado pelo rio com vista para Pudong. Andamos, andamos, andamos, como se pelos olhos estivéssemos sempre no mesmo sitio, com os espelhos cor de rosa das bolas da torre da televisão sempre no horizonte, não nos cansamos da água onde reflectem mais prédios da outra margem.


Esta semana em Shanghai foi maravilhosamente diferente. Tardes de filmes ou de escrita em casa, manhãs curtas ou inexistentes, passeio sem destino só porque apetece sair, o desfrutar de coisas tão fora do alcance de um viajante, "ofício” que eu própria escolhi para este ano!


Até logo!

Sunday, April 15, 2007

Hong Kong

Luzes, gente, vida, anúncios, sinais luminosos, viadutos, rés-do-chão, primeiro andar, arranha céus, vistas, praia, campo, cidade, noite, hotéis, luxo, mar, ferry, tram… que cidade…

Pouco tem de Chinês, muito tem de ocidental, western. O movimento é constante, nunca nos sentimos sós na rua. A música é-nos dada pelo jogo das luzes entre os edifícios, representando todas as formas geométricas possíveis, com arestas de lâmpadas que reflectem nos prédios vizinhos, encandeando-nos em cada passo. Mesmo de dia, os prédios que se encontram no céu criam o nosso andar oblíquo, mantendo-nos impressionadas com tanta arquitectura diferente, dinâmica, espelhada.

Depois de uma semana calma na pequena cidade de Macau, a agitação de HK apanha-nos numa corrida à cidade sem querer parar à descoberta em cada minuto. Um cidade reconstruída quase do zero há um século atrás, não guarda com orgulho qualquer vestígio das ex-colónias.
Os dois andares possíveis de andar a pé são acompanhados pelos eléctricos e autocarros. O pequeno espaço terreno é transformado em toda a cidade em 2, podendo aceder a tudo no chão ou no primeiro andar… As passadeiras que atravessam os prédios deixam-nos percorrer toda a cidade se
m pisar onde pisam os carros, sem nunca precisar de perguntar direcções pois tudo está perfeitamente indicado.

Pontos de vista são vários, de uma cidade enterrada no meio das montanhas. Subimos como qualquer turista para fotografar mais um postal igual a tantos. O tempo não ajudou, não estava o ambiente perfeito, as fotografias ficam para depois, ou ficam apenas para mais tarde recordar, sem sequer me dar muita hipótese de treinar a focagem e a luz perfeita para paisagens, sem sequer poder exibir a minha nova máquina que tanto tem para me ensinar… mas a sensação ficou expressa na memória, a cidade é imponente… à noite as luzes atravessam qualquer capacete de nuvens ficando mais possível a foto!

No segundo dia, depois de deslumbrarmos a vista do Peak, ponto alto na ilha principal de HK, e o não tão magnifico pôr do sol por culpa do tempo, atravessamos para o outro lado, Kowloon, para ver o outro panorama da cidade. Apanhámos o metro que em dois minutos nos deixou do outro lado do mar. Subimos ao 28º andar do edifício do Hotel Península. O bar foi criado pela imaginação de Philip Stark, mais moderno que o próprio moderno. A vista é incansável, não está um segundo sequer estática. Lasers verdes e brancos atirados dos topos dos prédios como que numa competição, e onde as diferentes luzes que cada edifício oferece iluminam as montanhas que envolvem a cidade, deixando o mar às cores e o céu como se fosse dia.
Entramos no elevador que nos dá acesso ao bar… Uauauh! Revestido de algo para nos fazer crer que é madeira, com 4 luzes em cada canto do tecto, que começam por ser brancas e ao aproximarmo-nos do andar destino baixam a intensidade e
mudam para um cor-de-laranja igual ao que encontramos quando se abrem as portas de acesso ao bar, que pormenor… que pormaior! Subimos e descemos vezes sem conta, abusando da máquina para apanhar todos os efeitos possíveis, saloias na cidade grande!
Depois de várias viagens ao andar 28 do hotel procurámos a melhor forma de voltar a casa. Alguém nos indica o Ferry e o caminho até ele. Mais um abuso da máquina, que vista! A dança entre as diferentes luzes dos imensos altos edifícios embalava-nos os olhos… Esta foi talvez a melhor vista! Aqui sim, pude aprender um pouco mais de fotografia em movimento. Sendo ainda muito amadora, já lhe vou ganhando o gosto. Com os
ensinamentos da Carmo, e muita, muita prática, talvez consiga chegar ao fim da viagem com fotografias ligeiramente fora do standard.

Outro dos nossos programas para o dia foi a procura da baía de Stanley, zona de estâncias balneares onde a praia e as montanhas se juntam criando paisagens de puxar a máquina. O Autocarro que apanhámos levava-nos até um ponto, a caminho do qual nos regalamos com inúmeras praias, que tentámos apanhar na corrida até lá através do vidro do autocarro… Edifícios que tocam o céu surgem de pequenos planaltos nas grandes montanhas que envolvem a praia. O crescimento vertical supera o pequeno espaço do solo das ilhas que compõem Hong-Kong!

Segue-se Xangai...

Beijinhos

Até logo!

Sunday, April 8, 2007

Boa Páscoa

Hoje foi Domingo de Páscoa, um Domingo que, mais do que tantos outros, passo em família. A saudade apareceu, mais do que o costume. Tínhamos escolhido Macau, por força do acaso, para passar a Páscoa, crendo que a presença de Portugal nos levasse a casa... Também um pouco pelo acaso, e dos bons, encontrámos o Pedro, a Margarida e o pequeno Simão e a Mariana, portugueses em Macau, que nos deram a “casa” no Domingo de Páscoa.
Obrigada Amigos Macaenses...


Boa Páscoa Portugal!

Até logo

Thursday, April 5, 2007

Macau

Portugal no Oriente. Sim, mas muito pouco. Apesar de tudo estar escrito nas duas línguas ditas locais, só o chinês é que é falado. O orgulho de ser português desapareceu com a cedência do território ao país do meio… Mas ainda assim dá para matar alguma saudade do nosso querido Portugal! Nos passeios vêm-se as caravelas e os corvos desenhados com as pedras pretas no meios das brancas da calçada, a arquitectura oferece-nos casas que fazem lembrar as típicas do ultramar, igrejas e capelas que nos levam a terras lusas, restaurantes como o Afonso III, adepto do Sporting, oferecem-nos aquela comidinha caseira de uma tasca lisboeta regada com um belo tinto e um verdadeiro café expresso no fim… As matrículas dos carros são como conhecíamos há uns anos, placas pretas com letras – números – números em relevo branco. Dá para nos sentirmos um bocadinho em casa.

A dura porque longa chegada a Macau ficou esquecida no encontro com o João, o nosso anfitrião. Melhor instaladas não podíamos estar, numa casa à séria, tão simpaticamente cedida pelo seu dono. A recepção foi bem calorosa, só com uns minutos para deixar as malas em casa, seguimos de imediato jantar, com mais um grupinho de amigos. Fomos ao fórum, um espaço novo ao ar livre, com casas alusivas a várias culturas ocidentais com bares, restaurantes, lojas, vida…
Estávamos de repente num mundo novo… O trânsito é organizado, as buzinas não se ouvem, todos cumprem as regras, as ruas são limpas.

À noite as luzes dividem-se entre Hotéis de 5 estrelas e Casinos. Neons de todas as cores roubam o escuro da noite, deixando a cidade desassossegada com o barulho de tantas luzes… Uma cidade de 500 mil habitantes comporta mais e melhores casinos que qualquer outra no mundo. O maior está aqui. Numa visita que lhe fizemos, apenas para, de boca aberta e comentando de forma abismada a grandiosidade de tudo, onde qualquer tentativa de troca de fichas para jogar iria arruinar a nossa viagem, podermos constatar que a taxa de ocupação das mesas de jogo chegava quase aos 100%, sabendo porém que todos os outros imensos casinos ao lado, estão tão ou mais cheios que este. Como é que nascem tantos Casinos num espaço tão pequeno…? Como? A indústria do jogo dá ao Estado Macaense fortunas e fortunas por ano…


De dia andamos em calçada portuguesa a ouvir chinês. Poucos são os que falam português, os cantinhos lusos estão bem definidos e delineados, é ali e só ali que se encontra Portugal.

A China aparece nos olhos, em alguns templos e na origem de Macau. Terá sido a Deusa dos marítimos chinesa A-Má que deu nome à cidade, A-MA-GAO: Baía de A-Má.
A mistura é curiosa e faz-me sentir baralhada… Que culturas tão diferentes a partilhar o mesmo espaço…

Os nomes das ruas estão agora em Português e em Chinês ao mesmo nível, deixando de estar o lusitano realçado, a partir de 1999. Desde dia 20 de Dezembro, desse ano que os vestígios do nosso país começaram a desaparecer, logo à meia noite o escudo da bandeira é tapado pelo símbolo de Macau. Foram quase 500 anos que aqui estivemos… É engraçado ver como é que uma presença de 5 séculos pode desaparecer em menos de uma década. Bom... Não desapareceu totalmente ainda... calma... Mas é essa a vontade da China.

Até logo

Monday, April 2, 2007

Rajasthan

Saímos de Agra ao fim do dia num autocarro com lugares cama, em direcção a Pushkar, a primeira cidade visitada no Estado do Rajasthan. Chegámos bem cedinho, ainda não eram 8. Instalámo-nos e saímos à procura da cidade… Pushkar desenvolve-se à volta de um lago de águas sagradas, utilizadas para rezas e meditações.


Numa curiosidade de espreitar entre as lojas e os templos que contornam o lago para o ver fomos imediatamente sugadas para uma experiência religiosa, sem darmos por isso estávamos a pregar em hindu à felicidade, esperança e tantas que tais, lavando as mãos e a cara para purificar a alma. Com uma pinta na testa de confirmação das orações do dia e 10 rupias a menos seguimos caminho. Mesmo a religião é negócio, já nos tinha avisado o Lonely Planet. Além do comercio e do turismo de pouco mais vive a cidade. Respira-se tranquilidade, foge-se ao conceito anárquico das cidades grandes da Índia, e almoça-se com água na vista, que saudade…


Na Guest House perguntávamos a melhor maneira de seguir para Jodhpur, a paragem seguinte no estado do deserto, e ainda antes de decidirmos a hora exacta de partida, já um deles tinha saído para nos comprar os bilhetes. Seguimos viagem no dia seguinte no autocarro das 7h, com um Rickshaw preparado para nos levar à paragem e um cartão na mão da Guest House em Jodhpur. Foi aqui que nos apercebemos que entrámos na “rede”. O primeiro local escolhido no Rajastahn condicionou-nos imediatamente todos os outros.
A ânsia de servir bem está incutida em todos os nativos do Rajasthan, o hóspede é Deus e é tratado como tal. A preocupação com o nosso bem estar é constante e um pedido nosso nunca é impossível, se não têm de momento, encontram em 5 minutos. A visão para o negócio, a vontade de crescer e de fazer dinheiro estão intrínsecas em todos os indianos e o povo do Rajasthan, pela escassez de recursos normal de um estado desértico, investe no turismo pela certeza de lucros que daqui advêm.

À chegada ao destino, depois de 5 horas de camioneta, sob o calor seco e árido do deserto, num lugar sentado em que só a posição dos dois ângulos rectos era possível e onde em muitos momentos o número de pessoas era bem maior que o número de lugares sentados, tínhamos um simpático Rickshaw a perguntar pelas Portuguesas. Sim, somos nós… Mais uma vez a nossa vida já estava destinada por eles. Na cidade Azul a preferência assentou numa tarde de convívio no terraço da Guest House, com mais três amigos feitos na longa e dura viagem até aqui e com os próprios donos do hotel. Cerveja aqui, Chapati ali, acabámos por, mais uma vez nas mãos do agente da rede, marcar os nossos próximos passos, um safari no deserto a Camelo. Outra hipótese de planos era impensável. “Partem amanhã no autocarro das 11h da manhã, e eu estarei no destino com um Jeep à vossa espera”. Tudo tratado.
E a cidade azul, onde está? Diz a história, ou a lenda, que um Rei do passado para impressionar um ilustre convidado mandou pintar todas as casas de azul, a cor quente do céu. Enquanto a monarquia reinou o azul ficou. Hoje, em tempos de liberdade, muitos fogem à cor imposta…


Jaisalmer, a cidade de ouro, construída com pedra de areia, dentro e fora das muralhas, era o nosso próximo destino. Mais um autocarro sem A/c, onde as 5 horas previstas de viagem passam para 7h, como já vinha sendo hábito, chegamos finalmente! O mesmo Jeep que nos esperava à chegada, leva-nos no dia seguinte de manhã para o deserto, ao encontro dos camelos.

Protector solar, uma garrafa de água, rédeas na mão, fazemo-nos ao deserto. O passo do camelo é lento, o trote é muito incómodo, o galope pouco existe e não dá confiança, mas passados 10 minutos o sofrimento passa a conforto imposto, por não haver opção, e siga deserto a dentro. Após grande caminhada, intervalada com pequenas paragens de recuperação de forças, e de almoço, chegamos às verdadeiras dunas do deserto. Tal como prometido no programa inicial, tivemos direito a um magnífico pôr do sol atrás das montanhas de areia. À noite, depois de mais uma refeição de vegetais com arroz totalmente insonsos, onde o Chapati, com a ajuda das mãos, faz de garfo, consolamo-nos com uma animada cantoria proporcionada pelo staff do Camel Safari, os garrafões de água são instrumento, e ao som dos seus cantos indianos, dançam e chamam-nos para dançar à volta da fogueira. Uma noite animada, antes da dormida ao luar…
Com o nascer do sol levanta-se o acampamento aparelham-se os camelos e regressa-se a casa ao fim do dia.

Uma experiência diferente.


Até logo